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Economia

Pix Acima de R$ 5 mil: O Que Muda com as Novas Regras da Receita Federal

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Pix Acima de R$ 5 mil: O Que Muda com as Novas Regras da Receita Federal
Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Conforme o portal Brasil 61, a partir de janeiro de 2025, a Receita Federal passou a exigir que operadoras de cartões de crédito, bancos digitais e plataformas de pagamento informem sobre transações financeiras. A medida foi definida pela Instrução Normativa 2.219/2024 e tem como objetivo melhorar o monitoramento de movimentações financeiras no Brasil. O foco principal da nova regra é a transparência e o combate à evasão fiscal, sem que haja aumento de tributação.

Como Funciona o Novo Monitoramento?

De acordo com informações do portal Brasil 61, a nova medida exige que transações acima de R$ 5 mil feitas por pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas sejam reportadas à Receita Federal. O sistema utilizado para o envio dessas informações será a plataforma e-Financeira, uma ferramenta do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), já utilizada para monitorar contas bancárias, investimentos e previdência privada. O envio ocorrerá duas vezes ao ano, com prazos em agosto e fevereiro, para as movimentações realizadas no primeiro e segundo semestres, respectivamente.

O Que Isso Significa para Você?

Conforme destacado pelo portal Brasil 61, se você faz transações via Pix ou usa outros meios de pagamento, como cartões de crédito, e o valor total de suas movimentações durante o mês ultrapassar os limites estabelecidos, essas informações serão repassadas à Receita Federal. Importante destacar que as movimentações financeiras que envolvem transferência entre contas, saques e pagamentos via Pix também entram no radar da fiscalização, mesmo que não identifiquem o destinatário ou o motivo da operação.

Transparência e Controle

O governo federal afirma, conforme divulgado pelo Brasil 61, que essa medida visa facilitar o gerenciamento de riscos fiscais e aumentar a transparência, alinhando o Brasil aos compromissos internacionais de combate à evasão fiscal. Isso se dá pela centralização dos dados financeiros, permitindo que a Receita tenha um controle mais eficiente sobre as movimentações, tanto das pessoas físicas quanto das jurídicas.

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Opiniões e Desafios para o Setor

De acordo com a opinião da Associação Nacional dos Profissionais da Contabilidade (Asscon), citada pelo Brasil 61, embora a medida traga benefícios em termos de transparência, ela pode gerar um aumento na burocracia, especialmente para os pequenos empresários, que terão mais obrigações de prestar informações. Além disso, há preocupações com a privacidade dos cidadãos, que temem que suas movimentações financeiras sejam excessivamente monitoradas.

A Asscon também ressalta que, enquanto a intenção da Receita Federal é combater a evasão fiscal, as movimentações atípicas e milionárias de algumas empresas não têm sido fiscalizadas adequadamente, o que levanta questões sobre a eficácia da nova regra.

Novidades Importantes para os Contribuintes

  • Novos Declarantes: Além dos bancos tradicionais, as plataformas de pagamento e bancos digitais também precisam reportar as informações. Isso inclui empresas que realizam operações de câmbio e fundos de investimento.
  • Declaração Simplificada: Conforme o portal Brasil 61, a partir de 2025, a Declaração de Operações com Cartões de Crédito (Decred) será extinta, sendo substituída pela e-Financeira.
  • Implicações para o Imposto de Renda: As informações financeiras reportadas podem ser automaticamente incluídas na declaração pré-preenchida de Imposto de Renda, facilitando o processo e evitando divergências.

Conclusão

A nova regulamentação, conforme relatado pelo Brasil 61, visa dar mais controle ao governo sobre as transações financeiras, mas traz consigo desafios para os contribuintes, especialmente em relação à burocracia e à privacidade. A medida está em linha com os esforços para fortalecer o combate à evasão fiscal e trazer mais clareza nas movimentações financeiras no país. Agora, todos os envolvidos no sistema financeiro, sejam bancos tradicionais ou digitais, terão que se adaptar a essas novas exigências.

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